13 de maio de 2016

Thomas Edison

Thomas Edison
Thomas A. Edison. Anna Sproule. Trad. Sônia Siessere. São Paulo. Globo. 1993. [Personagens que mudaram o mundo: Os Grandes Cientistas]

Sinopse / Ponderação:
São 22:20hs. Aqui estou tentando ordenar as palavras deste texto. Porém, em 1850, essa minha atividade seria de impossível realização. Digo isso, pois a eletricidade junto com a lâmpada não existiam para facilitar nossa vida. Há mais ou menos dois meses, tenho assistido algumas vezes, na minha página do Facebook, dois vídeos com citação ao personagem do livro. Nos dois casos, ele é apresentado como criança portadora de dificuldade de aprendizado. Ora bolas! Gênios sempre possuem dificuldades no aprendizado, pois seus mestres só sabem seguir o manual.
Bom, o negócio é, mais ou menos, assim: - É muito difícil, hoje em dia, imaginarmos nossa vida sem a energia elétrica. Como ouvir um disco. Ver televisão. Ir ao cinema. Falar ao telefone. Ou simplesmente acender uma lâmpada? Todas essas facilidades, para as quais só damos atenção, quando caí o abastecimento de energia, são o resultado da engenhosidade prática do homem "Thomas Alva Edison". Antes dele, as ruas, as residências e as fábricas tinham que ser parcamente iluminadas pelo trabalho manual de acender uma a uma as velas e as luminárias alimentadas a gás. Qualquer atividade industrial era impraticável, quando a noite caia. Edison não descobriu a eletricidade ou o telefone; mas sua inventividade prática fez seu uso expandir-se por todos os lugares do mundo. Provavelmente, foi o maior inventor de que se tenha notícia, legou-nos os princípios tecnológicos da atualidade.

O trecho a seguir, fala por si:
"Edison sempre vira o fonógrafo como um recurso para a atividade empresarial. Achava que podia ser usado para ditar cartas, e logo muitas empresas americanas estavam utilizando o aparelho exatamente com essa finalidade.
Assim que o fonógrafo foi lançado no mercado, o público mudou de ideia. Os ouvintes mais exigentes ficaram encantados com o aparelho mágico, que no conforto de uma sala de estar reproduzia o som de um coro, orquestra ou órgão, tocando Handel ou outro compositor erudito. As crianças adoravam as bonecas falantes de Edison, que recitavam versos infantis ('O Carneirinho de Mary', inclusive). E o público em geral gostava de colocar moedas em uma versão precoce da vitrola automática (o 'nickelodeon').
O que quer que seu inventor tivesse planejado, a verdadeira função do "escritor de som" era entreter. E ainda é. O fonógrafo foi substituído pelos discos e pelo gramofone, de Emile Berliner. Mas nada pode tirar o lugar de Edison como o homem que, nas décadas de 1870 e 1880, deu ao mundo a possibilidade da gravação de sons."




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