30 de julho de 2025

Café, amor e especiarias

 Café, Amor e Especiarias
 The pumpkin spice café. Laurie Gilmore. Trad. Beatriz S. S. Cunha. Rio de Janeiro. Intrínseca. 2025. 256 páginas.

 Sinopse:
 Quando a tia de Jeanie se aposenta e lhe deixa de presente o adorável Café Pumpkin Spice, em uma cidadezinha pitoresca no litoral, aquela parece a oportunidade perfeita de dar início a uma nova vida. Depois de sete anos completamente consumida pelo trabalho, ela não tem amigos próximos, não tem namorado, acaba de largar seu emprego desgastante no mercado financeiro e precisa muito relaxar. Então, se mudar para a encantadora Dream Harbor. promete ser exatamente o recomeço que tanto queria.
 Poucos dias depois de chegar ali, ela conhece Logan, um fazendeiro local que evita a todo custo as fofocas da cidade. Ele já teve o coração partido na frente de todos os habitantes do lugar, então se apaixonar com certeza não está em seus planos. O único problema é que a chegada da nova dona do café, com seu jeito sempre tão animado, dá uma baita sacudida em seu cotidiano, e ele se vê cada vez mais atraído por ela, alusões estranhas que permeiam seu estabelecimento, Jeanie vai se adaptando à nova rotina. Logan sempre logo ali quando ela precisa. Mas será que a atitude alegre de Jeanie conquistará aquele homem tão rabugento e sexy? Ou teria essa garota da cidade grande encontrado a única pessoa da região imune a seu charme?

Ponderação:
Às vezes, gostamos de ler comentários a respeito do livro lido e conhecer outras opiniões sobre a narrativa. Neste, foi possível, a verificação do não entendimento da estrutura da história. 
Bem, é uma abordagem sobre recomeço tanto amoroso como profissional. O casal de protagonistas é engraçado e trágico ao mesmo tempo. Um outro ponto bem interessante é a existência da personagem do prefeito,  que administra os eventos da cidade através da interpretação de sonhos. Nós gostamos da oportunidade prazerosa da leitura dessa obra.



30 de junho de 2025

Os Malaquias

Os Malaquias
Andréa del Fuego. São Paulo. Companhia das Letras / TAG. 2024. 185 páginas.

Sinopse:
"Serra Morena é íngreme, úmida e fértil. Aos pés dela vivem os Malaquias."
Após perderem os pais, os irmãos Nico, Júlia e Antônio veem-se diante de nova realidade. O mais velho, ainda criança, passa a trabalhar na fazenda de um poderoso da região; a menina, por sua beleza, é adotada e levada para outra cidade; o caçula, um garoto que não cresce, é acolhido pelas freiras do orfanato.
Separados ainda na infância, os três vão seguir diferentes caminhos, a um só tempo fantásticos e reais. A escassez de água, de amor e de unidade, que acompanha a família desde o raio que a originou, torna-se abundância à medida que as páginas do livro revelam novas e extraordinárias personagens — freiras francesas, traficantes de bebês, espíritos ancestrais e pessoas que desaparecem no vapor de um bule a ferver —, entremeadas por um vale mágico, despertado pela chegada de uma hidrelétrica à cidade de Serra Morena, onde pouco a pouco os Malaquias tentam se (re)encontrar.

Ponderação:
Realismo mágico ou lenda, a narrativa teve um bom início, porém na metade para o final a autora perdeu o rumo. Ficou confuso.

 















30 de maio de 2025

Se adaptar

Se adaptar
Clara Dupont-Monod. Porto Alegre. Dublinense.  2025. 160 páginas. 

Sinopse:
"Um dia, numa família, nasceu um menino inadatado."  Assim começa a história do menino de olhos negros que flutuam para o nada, eternamente deitado, e dos seus três irmãos. Em meio à natureza poderosa das montanhas, são as pedras do muro da velha casa da família que testemunham suas trajetórias. O amor absoluto e protetor do mais velho, a rebeldia que a do meio assume para rejeitar a dor, a chegada do mais novo que cresce à sombra das memórias. Um livro magnífico e luminoso, sobre o laço infinito entre irmãos e a inesgotável capacidade humana de se adaptar.

Ponderação:
A leitura de cada capítulo é uma viagem cuidadosa por perspectivas diversas, envolvendo o processo de empatia, questionamentos, raiva e, novos e distantes, olhares sobre o que significa existir. Essa existência que não podemos controlar os acontecimentos no curso da vida, mas podemos e devemos escolher  qual maneira reagir a eles. Um aprendizado que mora a potência transformadora da experiência humana.



30 de abril de 2025

Explicação

 Prezados Amigos, 


Esse post com data retroativa de 30/04 do corrente, corresponde ao nosso desejo de informar: - Estamos realizando uma revisão no blog. Portanto, não estamos abandonando aos nossos queridos leitores. 

Pedimos, só, um pouco mais de paciência.



29 de março de 2025

E se eu morrer amanhã?

E se eu morrer amanhã?
Filipa Fonseca Silva. Porto Alegre, Dublinense. 2025. 224 páginas.

Sinopse:
Helena é uma viúva de quase oitenta anos que leva os dias entre chás com velhas amigas e outras atividades típicas da terceira idade, ou ao menos é isso que seus filhos e neta pensam. Até um incêndio no apartamento dela revelar a vida secreta de uma experiente mulher que, aproveita a vida ao máximo entre variados drinques e amantes. Com uma narrativa tão descontraída e despudorada quanto a protagonista, Filipa Fonseca Silva convida a toca, com prazer e sem tabus, num ponto ainda pouco explorado: o sexo geriátricos.

Ponderação:
Já tivemos a oportunidade de ler, algumas ficções, que retratam personagens com idade superior acima dos sessenta anos. Mas, porém, Helena é o suprassumo da vida despreocupada. Viver da maneira que se quer. A Liberdade de ser, ter, reagir como manda seu instinto de sobrevivência. Essa Liberdade, a não compreendida por muitos de nós, porque estamos tão preocupados em seguir padrões, envolvendo-nos em méritos seculares de comportamentos e suas consequências. Por outro lado, ela nos mostra uma demanda não preparada em aceitar certas tendências comportamentais dos seres humanos. Lança luz sobre a livre liberdade de expressão e todas as demais formas de liberdade.


16 de fevereiro de 2025

A Árvore mais sozinha do mundo

A Árvore mais sozinha do mundo
Mariana  Salomão Carrara. São Paulo. Todavia. 2ª ed. 2024. 208 páginas.

Sinopse:
Em uma pequena roça no Sul do país, a vida de Guerlinda, Carlos e seus filhos cumpre o tempo da terra. O cultivo do tabaco dá sustento à família, que dia após dia enfrenta as oscilações da natureza, esguichando venenos e adubando as vergas para que as folhas atinjam a qualidade ideal. Nessa angústia da espera - e em meio a investidas das empresas que dominam o mercado fumicultor -, ainda é preciso decifrar os códigos da adolescência e aprender a sua difícil linguagem de amor. Quando chega a época da colheita, os dias se transformam, e a família recebe a ajuda da mãe de Guerlinda, que, mesmo com seus estímulos e sua peculiar ternura, parece incapaz de emendar a casa tomada por silêncios incômodos e perdas iminentes.

Ponderação:
Uma árvore pensante e com senso emotivo/sentimental. Um espelho, uma capa de proteção e uma rural narram as agruras de uma família, pequeno produtor na plantação de tabaco. As mazelas da pobreza. As pressões da  indústria e mercado do tabagismo. Uma estória para  refletir a respeito de nosso campo.


 

5 de janeiro de 2025

Aviso 26

      Querido leitor, querida leitora!


Labas Rytas! Good Morning! ¡Buenos Días! Bom Dia!


2024, estivemos no caminho da estabilização emocional no processo de leitura, em parte pelo nosso envolvimento em obras de cunho político e, não nos motivou a realização de resenhas. O momento pelo qual estamos vivenciando não é propício nas abordagens do chamado 'politicamente' correto ou incorreto. E, aliado, na solução dos pequenos problemas em nossa saúde. Mais, confronto tecnológicos, no aspecto de conexão com a vida online, foi parcialmente resolvido. Assim sendo, continuamos, com várias obras, parcialmente, lidas. Totalizamos 30 livros lidos com 6.346 páginas. Não contabilizados os digitais...


Até...