As Extraordinárias Cores do Amanhã
The astonishing color of after. Emily X. R. Pan. Trad. Suria Scapin. São Paulo. Universo dos Livros. 2018. 480 páginas.
Sinopse:
Leigh Chen Sanders é uma garota meio asiática, meio americana, e precisa lidar com um fato: no mesmo dia em que beijou Axel, seu melhor amigo (e paixão secreta há anos), sua mãe se suicidou. Além disso, Leigh tem plena certeza de que a mãe virou um pássaro.
Ao viajar rumo a Taiwan para encontrar os avós maternos pela primeira vez, ela está determinada a também encontrar a mãe, o pássaro. Nessa busca, a garota precisa enfrentar fantasmas antigos ao descobrir segredos da família e desenvolver uma nova relação com seus avós ao mesmo tempo em que lida com o próprio luto.
Alternando entre o real e o fantástico, o passado e o presente, a amizade e o romance, a esperança e o desespero, As Extraordinárias Cores do Amanhã é uma história maravilhosa e profunda sobre como se encontrar a partir dos laços com sua família, sua arte, sua dor e seu amor.
Ponderação:
Leigh tem temperamento egoísta, herança de Brian e Dory. Até a literatura usa bem o valor de: - "a voz do sangue fala mais alto." - Mas o abandono do cultivo e manutenção da cultura familiar - motivada - por segredos e não aceitação de seguir rumos diferentes daqueles impostos pela tradição, consiste o desenvolvimento narrativo. Leigh encarna a paranoia de estar em luto. Um luto que não aceita. Entre o limite - real ou fantasia X verdade ou mentira. Através de flashback, ela vai descobrindo ou descortinando uma vida solitária e não compreendida.
Difícil falar sobre 'depressão', aparentemente a sociedade não aceita. Os médicos não dão muito crédito às queixas do paciente. Só quem convive com uma pessoa depressiva sabe do drama. Já que a doença envolve sistema neurológico, do humor, superatividade ou preguiça, troca o dia pela noite. É uma doença controlável, mas detectar requer uma certa habilidade, visto que os sintomas são parecidos com outras patologias neurológicas já conhecidas. Depressão precisa de companheirismo constante e aceitação do próprio doente.
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