7 de março de 2019

As Extraordinárias Cores do Amanhã

As Extraordinárias Cores do Amanhã
The astonishing color of after. Emily X. R. Pan. Trad. Suria Scapin. São Paulo. Universo dos Livros. 2018. 480 páginas.

Sinopse:
Leigh Chen Sanders é uma garota meio asiática, meio americana, e precisa lidar com um fato: no mesmo dia em que beijou Axel, seu melhor amigo (e paixão secreta há anos), sua mãe se suicidou. Além disso, Leigh tem plena certeza de que a mãe virou um pássaro. 
Ao viajar rumo a Taiwan para encontrar os avós maternos pela primeira vez, ela está determinada a também encontrar a mãe, o pássaro. Nessa busca, a garota precisa enfrentar fantasmas antigos ao descobrir segredos da família e desenvolver uma nova relação com seus avós ao mesmo tempo em que lida com o próprio luto. 
Alternando entre o real e o fantástico, o passado e o presente, a amizade e o romance, a esperança e o desespero, As Extraordinárias Cores do Amanhã é uma história maravilhosa e profunda sobre como se encontrar a partir dos laços com sua família, sua arte, sua dor e seu amor.

Ponderação:
Leigh tem temperamento egoísta, herança de Brian e Dory. Até a literatura usa bem o valor de: - "a voz do sangue fala mais alto." - Mas o abandono do cultivo e manutenção da cultura familiar - motivada - por segredos e não aceitação de seguir rumos diferentes daqueles impostos pela tradição, consiste o desenvolvimento narrativo. Leigh encarna a paranoia de estar em luto. Um luto que não aceita. Entre o limite - real ou fantasia X verdade ou mentira. Através de flashback, ela vai descobrindo ou descortinando uma vida solitária e não compreendida.
Difícil falar sobre 'depressão', aparentemente a sociedade não aceita. Os médicos não dão muito crédito às queixas do paciente. Só quem convive com uma pessoa depressiva sabe do drama. Já que a doença envolve sistema neurológico, do humor, superatividade ou preguiça, troca o dia pela noite. É uma doença controlável, mas detectar requer uma certa habilidade, visto que os sintomas são parecidos com outras patologias neurológicas já conhecidas. Depressão precisa de companheirismo constante e aceitação do próprio doente.


 

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