16 de agosto de 2018

Retorno a Brideshead

Retorno a Brideshead: Memórias sagradas e profanas do capitão Charles Ryder
Brideshead Revisited: The Sacred and Profane Memories of Captain Charles Ryder. Evelyn Waught. Trad. M. Alcie Azevedo. Apr. Alexandre Soares Silva. São Paulo. Cia. das Letras/TAG. 2017. 1ª ed. 390 páginas.

Sinopse:
Obra decisiva de Evelyn Waugh, o mais mordaz dos escritores ingleses, Retorno a Brideshead narra as lembranças do capitão Charles Ryder, que durante a Segunda Guerra reencontra a mansão dos Brideshead, cenário de momentos cruciais de sua vida. Da teia de recordações emerge o retrato magistral de uma família em processo de desagregação.
Escrito sob o impacto da barbárie nazista e de alianças de países cristãos ocidentais com a Rússia comunista - algo diabólico para um conservador com Waugh - o romance pode ser resumido numa frase: este mundo é feito de mudança e decadência. Com uma galeria de personagens que se deixam levar, na mesma medida, por instintos nobres e pelos sentimentos mais mesquinhos, Retorno a Brideshead tece um painel inigualável da aristocracia inglesa do entre guerras, quando o Império Britânico estava no auge e, ao mesmo tempo, na beira do declínio definitivo.

Ponderação:
História para público, leitor, inglês. A história consiste nas memórias de um capitão que queria subir na escala social, envolvendo-se com uma família em franca decadência, um tanto social, um outro tanto moral, outro tanto não religioso. Felizmente, a atual edição traduzida ao português possui boas notas de rodapé, possibilitando um bom entendimento de alguns diálogos entre as personagens. A universalidade consiste no poder patriarcal, neste caso, o matriarcal decidir o que os filhos devem seguir, fazer e ser. Uma relação familiar, ainda, vigente em vários pontos do planeta. Outro parâmetro é a vida 'fingida', demonstrar que há harmonias e paz, quando vive-se o inverso.



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