Hora Zero
Towards Zero. Agatha Christie (1890-1976). Trad. Eliane Fontenelle. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1980. 136 páginas.
Sinopse:
O superintendente Battle, da Scotland Yard, sabia que aquele assassinato seria apenas o primeiro de uma série de crimes que ainda iriam ocorrer. E dispunha de cinco dados que, postos em sequência, faziam algum sentido. No entanto, a resposta não revelava o criminoso. E era preciso começar bem antes do crime, analisar várias circunstâncias diferentes que convergiam, todas, para um determinado momento e para um determinado local. O assassinato era apenas o ponto final, a Hora Zero.
Ponderação:
Não é a toa que a autora jamais foi superada. Realmente, pode-se dizer, com certa certeza, que temos a nação Christie, onde Agatha é a rainha! Hercule Poirot seu primeiro ministro! Miss Marple sua princesa! Os demais personagens são seus súbitos! Fazem parte de uma população problemática, onde reina o orgulho, ganância, ilusão, honestidade acima de tudo. O crime é tido como algo não compensador. Seu autor, ou melhor, o assassino é sempre apresentado por si próprio, é o menos óbvio. As evidências são por demais perfeitas. O uso da mão esquerda foi revelador, justo para um bom tenista, que nunca se altera.
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