Safe Haven. Nicholas Sparks. Trad. Ivar Paanazzolo Júnior. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 414 páginas.
Sinopse:
Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta: o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país para chegar no paraíso de Southport. Com o apoio simpático e insistente de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... e que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.
Ponderação:
Aos poucos, vou descobrindo esse autor, que vem chamando a minha atenção pela maneira a qual apresenta, romanticamente, o poder do amor e a transformação necessária em cada ser que o vivencia.
Aqui, conhecemos Katie/Erin, uma mulher com um passado que a atormenta a tal ponto de faze-la cruzar o país e ir parar em uma cabana em péssimo estado. Em paralelo conhecemos Alex, viúvo e pai de um casal de filhos que se apaixona pela nossa heroína logo de primeira. Ele vai descobrindo e revelando, a nós, os segredos de Katie e vamos começando a odiar esse terrível passado, como também sua inteligência em como arrumar uma solução sólida para escapar da vida que levava. Somos apresentados a Jo/Carly, a melhor amiga que Katie faz na nova cidade e que nos mostra que a melhor amizade pode estar onde a gente menos espera. Kristie e Josh são os filhos de Alex, e crianças que todo mundo adoraria conhecer. Carly/Jo a doce esposa morta de Alex, que tem papel significativo (um anjo da guarda) e Kevin, a parte principal do passado de Katie, ele é do tipo pelo qual resolve encarnar você como alvo de sua malvadeza e não se contenta na destruição de outras coisas para atingir o objetivo. De certa forma, uma denúncia à violência doméstica, não só nos parâmetros da pobreza, mas no meio da classe média e em qualquer lugar do mundo.
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