The Daughter of Silence. Morris West (1916-1999). Trad. Brenno Silveira. São Paulo. Nova Cultural. 1987. 329 páginas. (Best Sellers) # São Paulo. Klick Editora. 1997. 241 páginas. (Coleção Supertítulos/Estadão) .
Sinopse:
Em A Filha do Silêncio, um crime aparentemente frio e incompreensível é cometido em plena luz do sol em uma aldeia na Toscana, na Itália. A assassina vai a julgamento. É aí que vem á luz uma conspiração de silêncio feita por várias pessoas, todas ligadas a outro crime, cometido 16 anos antes. Morris West não brilha apenas por relatar o trâmites legais de um julgamento extremamente complicado, mas também por entremear com maestria os dramas pessoais do advogado de defesa e dos membros de sua família.
Ponderação:
“O direito foi pervertido pela política, pelo poder, pela conspiração deliberada.”, qualquer semelhança com o Brasil atual não será mera coincidência? Ou será? Deixemos as divagações filosóficas e políticas de lado, a frase citada é, também, aplicada aos seres humanos.
Divertido, sim, foi ler a história em duas edições e tratamento gráfico diferenciado e como na vida tem sempre uma primeira vez, eis o ocorrido: - A edição de 1987, quando chega “... uma dedicação ...” última palavra da página 174 não terá continuação lógica na 175, porque há um erro gráfico (montagem das páginas), retornando à página 127 (127-158 – ficam duplicadas); consequentemente, o texto compreendido nas páginas 175 a 206 fica ausente. Ao comentar o fato com a dona da locadora, minha amiga, ela providenciou outro exemplar para poder ter a visão completa da obra.
O salvador dos fatos e da história é Peter Landon, médico psiquiatra, em férias e convidado a auxiliar em um processo criminal. Ele faz o elo de ligação do presente, passado e futuro de todas as personagens nesta eletrizante narrativa de West. Juntamente com Ninette, devolve o senso humano a Carlo e Valeria Rienzi, Alberto Ascolini.
Sendo leiga, encantou-me o teor narrativo descritivo da aplicação da lei e os valores das provas (passado e presente), isto é, a vida da vitima e da ré tinham que ser investigadas, na tentativa de fazer justiça e tão somente justiça. Seria bom, que os reitores de faculdades de ensino das Ciências Jurídicas começassem a pensar e a avaliar a possibilidade de que esse livro fosse leitura obrigatória aos alunos dos primeiros anos de curso, para enriquecimento cultural de futuros advogados.
“O direito foi pervertido pela política, pelo poder, pela conspiração deliberada.”, qualquer semelhança com o Brasil atual não será mera coincidência? Ou será? Deixemos as divagações filosóficas e políticas de lado, a frase citada é, também, aplicada aos seres humanos.
Divertido, sim, foi ler a história em duas edições e tratamento gráfico diferenciado e como na vida tem sempre uma primeira vez, eis o ocorrido: - A edição de 1987, quando chega “... uma dedicação ...” última palavra da página 174 não terá continuação lógica na 175, porque há um erro gráfico (montagem das páginas), retornando à página 127 (127-158 – ficam duplicadas); consequentemente, o texto compreendido nas páginas 175 a 206 fica ausente. Ao comentar o fato com a dona da locadora, minha amiga, ela providenciou outro exemplar para poder ter a visão completa da obra.
O salvador dos fatos e da história é Peter Landon, médico psiquiatra, em férias e convidado a auxiliar em um processo criminal. Ele faz o elo de ligação do presente, passado e futuro de todas as personagens nesta eletrizante narrativa de West. Juntamente com Ninette, devolve o senso humano a Carlo e Valeria Rienzi, Alberto Ascolini.
Sendo leiga, encantou-me o teor narrativo descritivo da aplicação da lei e os valores das provas (passado e presente), isto é, a vida da vitima e da ré tinham que ser investigadas, na tentativa de fazer justiça e tão somente justiça. Seria bom, que os reitores de faculdades de ensino das Ciências Jurídicas começassem a pensar e a avaliar a possibilidade de que esse livro fosse leitura obrigatória aos alunos dos primeiros anos de curso, para enriquecimento cultural de futuros advogados.
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