Laços Inseparáveis
Where we belong. Emily Giffin. Trad. Maria Angela Amorim De Paschoal. Ribeirão Preto. Novo Conceito. 2012. 445 páginas.
Sinopse / Ponderação:
Uma coisa que
sempre me irritou é a questão: a procura e o saber dos pais biológicos, quando
se é adotado. Adoção é um ato de
amor. ¡Caramba!
Jesus Cristo jamais foi em busca de seu pai biológico. Ele tratou muito bem a
São José como sendo seu pai carnal. Kirby deveria ter ficado quieta, estudando,
proporcionando felicidade aos seus pais legais,
não dando ouvidos a perguntas e comentários idiotas de pentelhos de plantão. Imagine a mágoa de Lynn e Art!!!
“Quem
sai aos seus não degenera”, página 340. Kirby usa a mesma frase que
uso, quando há alguma queixa de alguém sobre um descendente ou até ascendente,
- dei boas risadas. E é isso mesmo, mas reza, também, que os não consangüíneos
acabam adquirindo hábitos e manias atribuídos ao convívio, carinho e amor,
respeito e amor. Poderia ser acrescentada a etnia.
Nos trinta e quatro capítulos divididos, alternando Marian e Kirby Rose, e
14/07/1995; faltando a visão estratégica de Conrad sobre os acontecimentos.
Tanto Kirby e Marian precisavam e precisam aprender e, assim o fizeram, que as
pessoas vivem tanto de grandes e pequenas mentiras assim como o ar.
Ir buscar a verdade pode ser desastroso.
Champ/Marian
Caldwell – 36 anos, bem sucedida como Produtora de TV – vive com uma frase
sufocante em sua mente: - “Você pode fugir, mas não pode se esconder”.
Mantém um relacionamento estável com Peter Standish, executivo de TV. Conrad
Knight foi uma aventura na adolescência. Kirby Rose – 18 anos, foi adotada por
Lynn e Art Rose. Resultado de sua aventura, seu atual pesadelo.
Medo
e preconceito. Egoísmo. Mentiras. Mentiras ditas ou verdades sepultadas, que ao
momento de serem exumadas, se apresentam como fantasmas negros, exigindo a
cobrança de juros.
A
partir do momento do encontro de Marian e Kirby o mundo perfeito da produtora
entra em um rodamoinho, deflagrando uma crise no relacionamento dela com Peter,
motivando a sensação de remorso. Com isso, mais a pressão do namorado, ela
conta aos seus amigos, a existência da filha, desafiando a própria história,
reescrevendo o presente, preparando o futuro.
A
questão verdade, respeito e não conhecimento dos fatos converge para o único
ser: Conrad, a personagem menos sedutor, enquanto que Peter não respeitou a
confidência de Marian e foi logo contando ao filho e esse para a mãe. Peter que
exige um comportamento sério de Marian, não agiu corretamente. Além do mais, o
caso aconteceu antes dos dois se conhecerem. E não havia razão para a zanga
dele.
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