31 de outubro de 2025

O Namorado

O Namorado
The boyfriend. Freida McFadden. Trad. Irinéo Baptista Netto. Rio de Janeiro. Record/Tag. 2025. 350 páginas.

Sinopse:
Ela está procurando o homem perfeito. Ele está procurando a vítima perfeita. Sydney Shaw, como todas as mulheres de Nova York, tem uma sorte terrível com namoro. Ela já viu de tudo: homens que mentem em seus perfis de namoro, homens que pagam a conta do jantar e, o pior de tudo, homens que não conseguem calar a boca sobre suas mães. Mas, finalmente, ela tira a sorte grande. Seu novo namorado é absolutamente perfeito. Ele é charmoso, bonito e trabalha como médico em um hospital local. Sydney é surpreendida. Depois, o assassinato brutal de uma jovem – a última de uma série de mortes na costa – confunde a polícia. O principal suspeito? Um homem misterioso que namora suas vítimas antes de matá-las. Sydney deveria se sentir segura. Afinal, ela está namorando o cara dos seus sonhos. Mas ela não consegue se livrar das próprias suspeitas de que o homem perfeito pode não ser tão perfeito quanto parece. Porque alguém está observando cada movimento dela, e se ela não descobrir a verdade, será a próxima vítima do assassino... Uma história sombria sobre a obsessão e as coisas que faremos por amor, a autora best-seller do New York Times, Freida McFadden, prova que os crimes passionais costumam ser os mais sangrentos...

Ponderação:
Engraçado! Para ser feliz, a única coisa é ter um(a) namorado(a) e fazer sexo. Na ficção fica um pouco irritante; na vida real tornar-se uma sucessão de problemas. Há infinitas possibilidades para sermos felizes. Essa história está mais para um estudo de psicopatia e sociopatia. 
Sidney quer um homem perfeito. Não há perfeição masculina na literatura como não há para o lado feminino. Pode-se ter nos velhos contos de fada. Tom é um sociopata como um psicopata, dois extratos dele bem exemplificado: ''- Você nunca mais vai machucar a minha mãe - digo.
                                         Essas são as últimas palavras que ele houve antes de ser degolado."
                                     "Alguma coisa está muito errada comigo. É possível que minha mãe e Dayse não consigam ver, mas Alison consegue, e o Lesma também. Não sei o que fazer. Mas Alison estava certa a meu respeito: sou perigoso."
Em dado momento, após o sexo, Sidney descobre algo, que lhe perturba. Então, ela analisa situação:  "Mas não... não é possível. Tom não é um assassino. Acho que é ainda mais improvável do que Randy ser um assassino. Tom é um cara legal. Ele é perfeito."
Honestamente, em um encontro amoroso, ficar descrevendo a qualidade e quantidade de sangue que corre no corpo humano, é o que? Na vida real, terá ou será qual mulher aceitaria novos encontros? Sidney, desesperada, não percebe o óbvio em seu entorno. Uma personagem chata e sem graça.
Os crimes cometidos, mesmo na ficção, deveriam sair a luz da justiça. O último, o do Randy, em que Sidney foi testemunha, Tom e Dayse deveriam ser capturados. Final incompatível com a justiça do Estado de Nova York.