O grande mentecapto
Fernando Sabino (1923-2004). Rio de Janeiro. Record. 1989. 238 páginas. [32ª edição, com essa, foi feita a releitura da obra.]
Sinopse / Ponderação:
Há alguns dias, verificando nossa conta no Instagram, e,
lendo postagens e alguns comentários, deparamos com esse: - “... não vou dar
engajamento a mentecaptos.” Como rimos dessa frase, já que não líamos ou
ouvíamos menção ao vocábulo, há tempo.
Por outro lado, veio a nossa memória a leitura da obra “O
grande mentecapto” de Fernando Sabino. Um romance divertido, com todas as sutilezas
do bom mineiro.
No dicionário, ‘mentecapto’ significa aquele que é
desajustado, alienado, o que perde o juízo, ou aquele fora de seu tempo. A empatia com Geraldo é imediata. Ele desperta
a compaixão de quem entende a dificuldade de se enquadrar em meio ao mundo dito
normal. Um louco com alma de poeta. Possui intensidade. É erudito. É dramático. Uma história que faz refletir sobre a vida.